Os dois fiscais de obras da Câmara Municipal de Lisboa detidos, esta terça-feira, pela Polícia Judiciária (PJ) vão aguardar o processo em prisão preventiva.
Segundo indicou uma fonte da investigação à agência Lusa, o terceiro arguido no caso de suspeitas de corrupção – empresário e proprietário de uma obra em Lisboa – ficou apenas sujeito à medida de coação de proibição de contactos com outras pessoas envolvidas no processo.
Estas medidas foram aplicadas hoje à tarde num interrogatório realizado por um juiz de instrução criminal.
A PJ confirmou hoje que seguiu um «encontro previamente agendado» entre os dois fiscais da Divisão de Fiscalização da autarquia de Lisboa e um «cidadão proprietário de uma obra em curso na cidade de Lisboa».
Numa investigação dirigida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, a autoridade judiciária prosseguiu com os mandados para buscas domiciliárias e também nos postos de trabalho dos dois funcionários municipais.
Estas buscas resultaram na apreensão de «prova relevante» e «elevadas quantias» de dinheiro, apontou a PJ.
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